
Paulo Ricardo também seria o proprietário de uma das primeiras Ducati Hypermotard 1100 importadas para o Brasil. Eram quase 21 horas da noite de domingo, 11 de outubro, penúltimo dia do Salão Duas Rodas. Ele acabara de vencer 14 outros candidatos após mais de quatro horas de avaliações nas pistas montadas pela equipe da revista, na área externa do pavilhão.
Os seis jurados da equipe de Duas Rodas avaliaram os candidatos ao título antes mesmo de montarem na moto. Com pranchetas na mão, eles concederam notas pela inspeção de funcionamento da moto (conjunto ótico, nível do óleo, tensão da corrente...), uso correto dos equipamen- tos de segurança, domínio da moto e ritmo de condução no percurso.
Encostar nos cones ou se apoiar colocando o pé no chão foram faltas consideradas graves. “Não estamos procurando o melhor piloto, mas o melhor motociclista, aquele que se sai melhor em situações cotidianas de uso da moto”, explicou Ricardo Dilser, da equipe de jurados de DUAS RODAS. “A Shell apóia o concurso justamente porque percebe a importância de propagarmos os princípios de uma condução segura e responsável”, completou Fernanda Andrade, gerente de marketing da Shell Lubrificantes, patrocinadora do prêmio. Os 15 finalistas escolheram, então, entre três opções de motos para usarem na prova: Honda CG 150 Titan Mix, Yamaha YBR 125 Factor e Dafra Speed 150. Um sorteio os dividiu em três grupos de cinco finalistas. O melhor avaliado de cada grupo participaria de uma última prova, em uma pista de maior dificuldade.

O motoboy Brasílio e o funcionário da Prefeitura de Porto Ferreira Paulo Ricardo impressionaram os jurados, que se reuniram para decidir o desempate. “A diferença entre as avaliações foi que Brasílio não quis usar luvas, apenas o capacete e a jaqueta, enquanto Paulo Ricardo manteve um ritmo mais lento para cumprir a prova, sem erros”, contou Ricardo Dilser, da equipe de jurados. “Optamos por classificar o Paulo, usando como critério a segurança na condução: o ritmo não atrapalharia na rua, mas a ausência de luvas sem dúvida comprometeria a segurança.” O trio da prova final foi fechado com o empresário Eduardo Mammini.
A última pista montada pela equipe, mais que difícil, era quase inviável de ser percorrida sem faltas. O slalom ficou ainda mais apertado, de forma que posicionar a moto para a próxima curva exigia manobras que mais pareciam malabarismos. Prova disso é que ao demonstrar o percurso para os finalistas o piloto de testes Leandro Mello teve de se levantar da moto e pendular com o corpo de tal maneira que foi aplaudido pelo público do Salão, que assistia às provas. Com narração do locutor oficial, Chicão Marques, e sob olhares apreensivos do público, Paulo Ricardo foi o primeiro a sair com a moto. Deixou os jurados boquiabertos ao não cometer faltas e foi ovacionado pelo público.Claudio, ainda na primeira volta, tocou sutilmente em um cone. Não recorreu ao pé e provou que merecia estar naquela final, mas o toque bastou para o desempate. O Melhor Motociclista do Brasil foi anunciado com lágrimas do ferreirense Paulo Ricardo, do pai e amigos, que subiam na grade para o abraçar. “Foi meu pai quem rabiscou o asfalto, usou baldes como cones e preparou uma pista para eu treinar”, contou o ganhador da Ducati.
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Das diversas características do propulsor apresentadas pelo construtor, destaca-se a existência de um volante de motor leve, para melhorar o regime de subida de rotação e as passagens de caixa, três veios de equilíbrio para redução das vibrações, um duplo veio de cames por cada cilindro, acionados, os da admissão por uma correia auto-ajustável.As sedes de válvula provêm de um desenho desenvolvido pela Fórmula 1.
Freios:O sistema Buell ZTL2 ™ (Zero Torsional Load) apresentado no freio dianteiro, foi desenvolvido para a Buell XBRR (a moto de competição da marca) e utiliza uma pinça de oito pistões tendo como grande vantagem a dissipação do calor e uma maior homogeneidade na aplicação da pressão das pastilhas quando apertam o grande disco de 375 mm que é fixado diretamente na roda. 
A Kawa apresentou em Milão novidades para cada categoria. Destaque para nova Z1000, uma streetfighter intransigente projetado para os motociclistas esporte autêntico. O 1043cc de quatro cilindros em linha fornece muita potência, mesmo em medias velocidades, enquanto o quadro de alumínio favorece um estilo de condução ainda mais maleável e agressiva.
Como funciona Combined ABS?
Nos testes se mostrou muito eficiente, comecei a 40Km/h numa pista de asfalto com areia, claro que pensei "ou funciona ou chão", e funcionou perfeito, alicatei somente o freio dianteiro com vontade e o sistema de freio cumpriu seu papel muito bem, nesta circunstância mantive a moto em linha reta, pois se tentasse desviar a trajetória iria para o chão com certeza.
No chão de paralelepípedo molhado também fiz testes e funcionou muito bem. Em velocidades mais elevadas como á 130Km/h também testei e além de uma potência de freada muito potente (isso chamou minha atenção) manteve a moto bem equilibrada, dando chance a fazer desvios de emergência.
Logo de cara a opinião é unânime, essa moto é linda, com design moderno e atual, parece uma mini Hornet, foi o que mais ouvi durante os testes.
Traz marcador de combustível, velocímetro digital, contagiros analógico, relógio, hodômetro total e parcial, luzes espia para os piscas, farol alto, neutro e ABS.
Nos testes no plano a moto não passava de 140Km/h (no velocímetro), e em declive eu abaixado quase dentro do painel marcou 153Km/h (no velocímetro). Esperava pelo menos bater 160Km/h.
O que me chamou atenção foi a parte dianteira da moto, se mostrou muito pregada dando maior segurança para pilotagens mais esportivas em curvas de media velocidade. Senti falta da regulagem da pressão da mola do amortecedor trazeiro.
Banco poderia ser mais macio e mais largo, pelo menos dianteiro. Na cidade é muito boa. Gostei da posição e altura do guidão.
E cheguei a conclusão que a ponteira fica muito para fora da linha das pedaleiras, talvez a Honda deveria pensar em mudar desenho para uma forma oval por exemplo.
A CB300 com ABS é excelente moto, com materiais de ótima qualidade, super segura com o sistema ABS de freio, maleável no transito, muito fácil de pilotar, para quem deseja uma moto moderna na categoria, esta é a moto; para primeira moto é perfeita ou usar no dia a dia.





